O mentoring é uma metodologia abordada, geralmente, por escritórios, que visa o compartilhamento de saberes técnicos entre mentor e colaborador.
Serve tanto para profissionais em início de carreira, quanto para os que são novos em determinada área do seu seguimento.
Os objetivos do mentoring são aconselhar, orientar, ensinar e encurtar o caminho de aprendizado.
Devem ser trabalhados: ética profissional (incluindo honestidade) , dedicação à pesquisa, trabalho de qualidade ( peticionamento, audiências etc. ), curiosidade, paciência, mente aberta, confiança, preparação, compreensão sobre pessoas, integração, solução de problemas, análise jurídica e fundamentação, pesquisa jurídica, investigação de fatos, comunicação, aconselhamento, negociação, condução de reuniões, planejamento e marketing ético.
Por sua vez, o coaching trata de um treinamento de carreiras para profissionais que se encontram em nível mais avançado, sendo um processo de desenvolvimento de performance que une o autoconhecimento e autodesenvolvimento em uma metodologia que promove aprendizado real e sustentável, possibilitando uma elevação no padrão de desenvolvimento.
Trata-se de um processo. Logo, tem início, meio e fim. Sendo trabalhado o estabelecimento de metas, cronogramas e ações imediatas a serem realizadas e medidas.
No Coaching jurídico são trabalhados quatro pontos fundamentais: definição e estabelecimento de foco; realização de ações estruturadas e direcionadas; comprometimento para obtenção de resultados visíveis e consolidação de um padrão mental para melhoria contínua.
O coaching jurídico pode contribuir de maneira rápida e sustentável para o desenvolvimento de performance individuais, de equipes e lideranças na advocacia e em todo o meio jurídico. Contudo, a eficácia do método depende da real disposição em atingir um novo nível de desempenho, por meio do foco, da disciplina e das ações assertivas. O desenvolvimento de performance vai além da aquisição e aperfeiçoamento de competências profissionais, se estendendo a ganhos pessoais.
André Alves Carneiro
Artigo Publicado no Instagran na Revista Jurídica @administracaonodireito